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Segundo os especialistas, as informações obtidas pelos telescópios têm o potencial de questionar teorias atuais da Física e até trazer evidências da existência de um outro Universo anterior ao atual.
Os telescópios, com custo de US$ 2,89 bilhões, foram lançados a bordo de um único foguete partindo de uma base na Guiana Francesa. Os satélites vão se separar e seguir em rotas diferentes para posições de observação a mais de 1,5 milhões de quilômetros de distância da Terra.
Maior da História
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As inovações também permitem que o Herschel observe distâncias inimagináveis no espaço, para ver galáxias que existiram quando o Universo tinha entre a metade e um quinto de sua idade atual. Astrônomos acreditam que, nesse período da história cósmica, a formação de estrelas estava no seu ponto mais prolífico.
"(O telescópio) Herschel vai nos ajudar a entender muito, muito melhor, como as estrelas se formam nesse exato momento e como elas vêm se formando em bilhões de anos de história cósmica", disse Göran Pilbratt, cientista do projeto Herschel, da Agência Espacial Europeia, à BBC.
"Multiverso"
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Formado 380 mil anos após o Big Bang, esse sinal tênue de micro-onda é o calor remanescente da grande explosão que originou o Universo, a "luz mais antiga" existente, e que ainda cerca o Universo nos dias de hoje.
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"(O telescópio) Planck tem a visão mais apurada até hoje, os instrumentos mais sensíveis e a gama mais ampla de frequência" disse o cientista do projeto Planck da ESA, Jan Tauber. "Ele vai nos permitir identificar todas as características básicas do Universo com grande precisão - sua idade, seus conteúdos, como evoluiu, sua geometria, etc."
Uma questão-chave envolvendo o telescópio Planck diz respeito à chamada "inflação". Ela é a expansão mais rápida do que a luz que, os cosmólogos acreditam, o Universo teria sofrido em seus primeiros momentos de existência. A teoria prevê que este evento tenha sido "impresso" na CMB e que a informação possa ser resgatada com instrumentos suficientemente sensíveis. O Planck foi desenhado para ter essa capacidade.
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"É possível que encontremos uma marca impressa antes do Big Bang, ou é possível que encontremos uma marca de outro Universo e então teremos encontrado evidências de que somos parte de um 'Multiverso'", acrescentou.
Fonte
http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/
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