segunda-feira, maio 19, 2008

Reino Unido abre arquivos secretos sobre Ovnis

O governo britânico começou a liberar para o público seus arquivos secretos sobre aparições de Ovnis (Objetos Voadores Não Identficados). Os primeiros oito arquivos, que podem ser baixados do site dos Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha, cobrem os anos de 1978 a 1987 e trazem inúmeras gravuras e relatos de pessoas que dizem ter visto ou tido contato com objetos e seres extraterrestres.

O Ministério da Defesa espera liberar todos os documentos, cerca de 200 no total, nos próximos quatro anos.

Um dos arquivos relata a experiência de um homem que contou em detalhes os encontros que teve com "homenzinhos verdes" desde criança. Ele afirma que um deles, chamado Algar, foi morto em 1981 por uma outra raça de extraterrestres quando estava prestes a fazer contato com o governo britânico. Outra testemunha jurou ter visto um disco voador pairando sobre a ponte de Waterloo, em pleno centro de Londres.

Um dos documentos ainda traz o depoimento de um homem de 78 anos que contou ter conhecido seres extraterrestres no condado de Hampshire, em 1983. Ele contou ter entrado no disco voador e conversado com eles. Ao descobrirem sua idade, os E.Ts teriam lhe dito: "Pode ir, você é velho demais para o que a gente precisa".

Coisas estranhas

Apesar de afirmar que "há coisas estranhas que rondam pelo céus da Grã-Bretanha", o ministério da Defesa diz que "não há evidências de que naves extraterrestres tenham pousado neste planeta".

De acordo com o especialista em assuntos de segurança da BBC Oliver Conway, o governo sempre deu atenção a qualquer relato sobre objetos voadores não identificados por questões de segurança.

Desde 1950, o ministério da Defesa acredita ter recebido relatos de cerca de 11 mil aparições. Muitas delas, diz o governo, são na verdade queima de lixos espaciais quando entram na atmosfera, estranhas formações de nuvens e balões metereológicos.

Os investigadores ainda notaram que o número de aparições dobrou em 1977 depois do lançamento do filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg.

Fonte
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2885936-EI8146,00.html

sexta-feira, maio 16, 2008

Homem voa com asas e motores nos Alpes

O suíço Yves Rossy tornou-se o primeiro homem a conseguir voar com asas - movidas por quatro motores colocados em suas costas, em 2004, quando ganhou o apelido de "Homem Fusão".

Hoje, saltando de um avião a 2,5 mil metros de altitude, ele repetiu o vôo, durante cinco minutos, com a nova asa, criada por ele, feita de carbonoe e equipada com reatores.

Quando li essa notícia, logo lembrei do desenho G.I.Joe!Ex-piloto militar e entusiasta da aviação Rossy, atualmente funcionário da companhia aérea Swiss, deu várias piruetas no ar, a mais de 200 km/h, antes de abrir o pára-quedas e descer em terra firme. O vôo foi feito sobre os Alpes Suíços, perto de Bex, oeste do país, informa a agência Reuters.

» Veja mais fotos do homem voador
» Veja o vídeo do homem voador no Terra TV

Fonte
http://noticias.terra.com.br/ciencia/

quinta-feira, maio 15, 2008

O homem descobrirá novas formas de vida

Astronautas do Endeavour estão convencidos de que há vida extraterrestre
12/05/2008 - 11h16

TÓQUIO (AFP) - O homem descobrirá novas formas de vida no universo se mantiver a exploração do espaço, disseram nesta segunda-feira os astronautas da missão espacial Endeavour em uma coletiva de imprensa em Tóquio.

"Se nos aventurarmos longe o suficiente, estou seguro de que descobriremos algo lá em cima", disse Mike Foreman, um dos sete membros da tripulação da nave que retornou à Terra em março.

"É difícil acreditar que não haja vida em alguma parte deste imenso universo, mesmo se não for tão evoluída como a nossa", acrescentou.

Os astronautas, que passaram 16 dias a bordo do Endeavour, reconheceram no entanto que nunca viram nada de inexplicável.

"Creio que encontraremos algo que não poderemos explicar", declarou Gregory Johnson, acrescentando que "provavelmente, há algo lá em cima", embora pessoalmente "nunca tenha visto".

Dominic Gorie, comandante da missão que já realizou quatro vôos espaciais, lembrou que os exploradores não sabiam de antemão se descobririam algo quando viajassem pelos oceanos.

"Quando viajamos através do espaço também não sabemos o que encontraremos. Essa é a beleza das missões. Espero que um dia possamos descobrir algo que não entendemos", assegurou.

No entanto, uma descoberta deste tipo de vida extraterrestre poderá estar distante, comentou Richard Linnehan, um astronauta que está convencido de que existe vida fora da Terra.


"Infelizmente só damos passos de bebê
na descoberta do espaço"
, lamentou.


Takao Doi, o astronauta japonês que também viajou no Endeavour, declarou que compartilha as opiniões de seus companheiros e acrescentou que "deve existir uma vida como a nossa" em alguma parte do universo.

Fonte
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/080512/saude/jap__o_eua_espa__o

quarta-feira, maio 14, 2008

Vaticano admite que pode haver vida fora da Terra

Diretor de observatório da Santa Sé diz que não se pode limitar ação criadora de Deus.

O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.

"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana.

"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.

Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.

"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação."


Perspectiva

Na opinião do astrônomo do Vaticano, podem haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles.

"É possível que existam. O universo é formado por 100 bilhões de galáxias, cada uma composta de 100 bilhões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes.

"Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."

Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".

Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.

"Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.

"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."


Ateísmo

Na visão do religioso, estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo.

"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."

Diretor da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrônomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a Nasa, por meio do centro astronômico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.

A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935.

O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos.

Fonte
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/

segunda-feira, maio 05, 2008

Chuva de meteoros pode ser vista na madrugada

Ver uma chuva de meteoros é sempre uma atividade interessante e instrutiva, mas nem sempre estamos prontos a contemplá-las. Algumas vezes elas acontecem e passam e só depois é que ficamos sabendo que ela ocorreu, não é mesmo?


Mas desta vez não será por falta de aviso. Observar e contar os fragmentos que ardem ao penetrar em nossa atmosfera será uma tarefa muita agradável para quem quiser acordar cedo nesta terça-feira. E não é para menos. Aproximadamente 04h30 da manhã, no mesmo quadrante em que o Sol nasce, estará ocorrendo uma das mais interessantes chuvas anuais de meteoros. Trata-se da Eta Aquarídea, a chuva de estrelas cadentes formada pelo rastro do cometa Halley.

O cometa Halley descreve uma volta ao redor do Sol a cada 76 anos e a última vez que se aproximou da Terra foi há 22 anos, em 1986. Atualmente, o cometa Halley está muito longe, bem pra lá da órbita de Urano, mas a trilha de poeira gelada deixada por ele ainda pode ser vista.

Isso acontece duas vezes por ano e ocorre quando nosso planeta cruza essas partículas.


Ao penetrar na alta atmosfera, os fragmentos se incandescem e produzem as chamadas chuvas de meteoros. Quando ocorrem no mês de maio, a chuva é chamada de Eta Aquarídea e quando acontece em outubro se chama Orionídea. Em ambos os casos as chuvas de meteoros são causadas pelas partículas deixadas pelo cometa Halley.


Vendo a chuva

A chuva de Eta de Aquárius ocorre entre os dias 21 de abril e 12 de maio, com seu ponto máximo entre os dias 5 e 6 de maio. Portanto quem esteve observando os céus nestes dias pode ter presenciado alguns fragmentos, Normalmente são esperados entre 20 e 60 meteoros por hora, mas não espere um espetáculo semelhante aos fogos de artifício, principalmente nas grandes cidades e locais mais claros.

Para ver a chuva durante a madrugada, localize com a ajuda da carta celeste acima a constelação de Aquario, próximo ao ponto cardeal leste. A melhor maneira para se ver os meteoros é ir até um local escuro, sentar confortavelmente em uma cadeira reclinável e admirar o céu relaxadamente. Como as noites estão mais frias, é sempre bom ter à mão um cobertor. Os meteoros devem aparecer em qualquer local do céu, mas as trilhas deixadas por eles vão parecer apontar para Eta de Aquárius.

É isso. As dicas estão dadas. Agora é só torcer os dedos para o tempo colaborar e o sono não chegar antes da hora. Bons céus a todos!

Artes: No topo vemos a carta celeste onde podemos identificar a constelação de Aquário e a posição aparente da chuva de meteoros. Na seqüência vemos a representação esquemática mostrando como a Terra cruza a esteira de partículas deixada pelo cometa.

Fonte
http://apolo11.com/cometa_73p.php?posic=dat_20080505-092848.inc

A realidade realmente existe?

Nem as cores existem na natureza nem nossa mente reflete fielmente os que nos rodeia. A realidade é proporcional ao número de seres humanos, posto que o que cada um percebe é filtrado e deformado pelos sentidos objetivos e a mente subjetiva.

O mundo visual que nos rodeia é uma ilusão? É verdade que as cores não existem na natureza? Nosso cérebro reflete fielmente a realidade exterior? As respostas a essas perguntas demonstram que a realidade é um conceito bastante subjetivo, já que muitas das coisas que observamos não existem ou, pelo menos, não são como as enxergamos.

O coquetel de estímulos provenientes do interior e do exterior de nosso corpo e que captamos por meio dos cinco sentidos varia sutilmente de uma pessoa para outra, já que a estrutura, as diferenças e as alterações dos órgãos sensoriais de cada um fazem com que, por exemplo, vejamos e escutemos de forma diferente, tanto que não exitem duas percepções iguais do real.

Se essa percepção objetiva, por sua vez, é alterada pela interpretação subjetiva do que somos, acontece e nos rodeia, com base em nossa bagagem de aprendizados e experiências, podemos concluir que a realidade é algo tão pessoal e único como as impressões digitais.

Segundo o neurocientista Francisco J. Rubia, autor do livro "¿Qué sabes de tu cerebro?" ("O que seu cérebro sabe"), "antigamente se achava que o cérebro refletia de forma fidedigna o mundo exterior, mas, a cada dia, parece mais evidente que o cérebro é um mundo fechado que traduz os estímulos externos para a linguagem disponibilizada pelas estruturas cerebrais, dando uma versão interna ou uma representação da realidade exterior".


O mundo visual é uma ilusão?

É o que parece. As imagens, que se formam nas duas retinas dos olhos, são distorcidas, pequenas e invertidas. Além disso, o poder de resolução do olho é limitado e disforme, já que, fora do ponto de maior acuidade, é baixo e a retina é praticamente cega para as cores.

O olho, além disso, se movimenta constantemente de um ponto para outro do campo visual, de três a quatro vezes por segundo, o que faz o órgão criar um montão de novas imagens.

Por outro lado, é conhecida a importância da atenção para a percepção de qualquer sensação: por exemplo, se não temos atenção, não vemos.

Além disso, o cérebro "completa" a percepção das coisas que não são vistas, como a visão de um cachorro inteiro atrás de uma cerca, embora só vejamos partes do animal.

Mas, talvez o mais importante, seja constatar que muitas das coisas que vemos são criações do cérebro. As chamadas "ilusões óticas" são inúmeras e dizem "a gritos que o cérebro vê o que quer ver, por isso somos incapazes de captar o que costumamos chamar de 'realidade'".

As cores não existem. A natureza não tem mais que diferentes comprimentos de onda. A audição, a visão, a percepção da cor ou do som... Tudo depende do nosso cérebro e da organização espacial das estruturas que processam esses estímulos.

Além disso, o processamento cerebral das características ou propriedades dos diferentes estímulos do ambiente, como a qualidade, a intensidade, sua estrutura temporária e local de procedência, podem variar, devido às estruturas e células nervosas que os recebem e transportam.

Na visão cromática, intervêm receptores que captam os diferentes comprimentos de onda do espectro electromagnético (azul-violeta, verde, e amarelo-vermelho) e células que produzem as sensação de contraste entre as cores.

No final de todo o processo, o cérebro atribui uma determinada cor à atividade dos receptores e de todas as células que há até a informação chegar a um região denominada córtex visual. Mas um comprimento de onda não se transforma no cérebro em uma determinada cor. Não há uma correlação clara entre as duas coisas.


Presos dentro de nós mesmos

Nosso cérebro, então, reflete a realidade exterior? Para Rubia, esta pergunta tem um categórico "NÃO" como resposta.

"Existe uma realidade exterior, mas tudo o que vemos, ouvimos, cheiramos, sentimos está dentro de nós mesmos. É o próprio cérebro que está sempre falando com a gente", destaca.

Segundo o cientista, "graças às transformações que os receptores dos estímulos externos realizam, graças à tradução dos estímulos físicos para a linguagem cerebral dos impulsos nervosos, fazemos com que surja essa realidade, esse mundo que não está fora, mas dentro do cérebro".

A tradução deve ser boa, porque, caso contrário, não teríamos nos adaptado tão satisfatoriamente ao nosso entorno. Porém, estamos presos dentro do nosso cérebro, e qualquer pensamento sobre a captação da realidade é pura ilusão, diz o especialista.


Fonte
Omar Segura
http://br.noticias.yahoo.com/s/080502/48/gjn2li.html