sexta-feira, julho 30, 2010

R2-D2 visita pacientes de hospital nos EUA

A própria LucasFilm autorizou quando soube que seria usado apenas para caridade

Enquanto Darth Vaders roubam bancos e Coringas queimam escolas, um ícone nerd vem para mostrar que os personagens podem salvar o mundo. O americano Paul Bussiere passou quase 5 anos montando uma réplica em tamanho real do dróide favorito de todos: R2-D2.

O robozinho de Star Wars visita constantemente hospitais na região do Maine, nos EUA. Pacientes, sejam crianças ou adultos ficam maravilhados com a alegria que o “Arturito” traz para eles. A própria LucasFilm autorizou o uso da imagem, quando soube que seria usado apenas para motivos de caridade.



Bussiere planeja ainda montar uma versão feminina, em rosa, para fazer companhia ao solitário R2.

Fonte
http://jovemnerd.ig.com.br/jovem-nerd-news/

quarta-feira, julho 28, 2010

Acupuntura e reiki agora têm explicação científica

Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório

Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.

Um artigo sobre acupuntura contra a dor foi publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista Nature Neuroscience em 30 de maio. Criada há quatro mil anos, a prática consiste na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Pela explicação tradicional, ela ativa determinadas correntes energéticas para equilibrar a energia do organismo.

Cientificamente, as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal). As células cerebrais são ativadas e liberam endorfina, um neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar. O estudo dos nova-iorquinos descobriu uma novidade: a terapia, que atinge tecidos mais profundos da pele, teria efeitos no sistema nervoso periférico. As agulhas estimulam também a liberação de outro neurotransmissor, a adenosina, com poder antiinflamatório e analgésico.

No experimento com camundongos com dores nas patas, cientistas aplicavam as agulhas no joelho do animal. Eles constataram que o nível de adenosina na pele da região era 24 vezes maior do que o normal e que houve uma redução do desconforto em dois terços.

A equipe tentou potencializar a eficácia da terapia, colocou um medicamento usado para tratar câncer nas agulhas. A droga aprimorou o tratamento: o nível de adenosina e a duração dos efeitos no organismo dos animais praticamente triplicou e o tempo de duração dos efeitos no organismo dos ratos também triplicou. Mas este método não poderia ser feito em humanos porque o medicamento ainda não é usado clinicamente. “O próximo passo é testar a droga em pessoas, para aperfeiçoá-la ou para encontrar outras drogas com o mesmo efeito”, diz Maiken Nedergaard, coordenadora do estudo.


Reiki

Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Imposição de mãos nos grupos "Controle-Luva" e "Impostação",
respectivamente (imagens retiradas do mestrado de Monezi)



Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.

Fonte
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI152042-17770,00-ACUPUNTURA%20E%20REIKI%20AGORA%20TEM%20EXPLICACAO%20CIENTIFICA.html

segunda-feira, julho 26, 2010

Ajuda espiritual na meteorologia

Médium da Fundação Cacique Cobra Coral tem convênio com a prefeitura

Na tarde em que o papa Bento XVI desembarcou em São Paulo (quarta-feira, 9 de maio de 2007), a meteorologia previa que ele seria recebido debaixo de chuva. Pouco antes de sua chegada, de fato, começou uma garoa. Mas foi só o pontífice descer do avião para que ela parasse. O que para os católicos poderia ser um presente de São Pedro, para a médium Adelaide Scritori não passou de obra de uma entidade umbandista conhecida como Cacique Cobra Coral.

Com a ajuda do espírito – que teria habitado o corpo do cientista italiano Galileu Galilei e o do presidente americano Abraham Lincoln –, Adelaide se diz capaz de manobrar fenômenos naturais e alterar o clima do planeta.

A pedido do secretário adjunto das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, a médium afirma "Manejamos o vento para que ele levasse a chuva embora e trouxesse o frio", diz, por e-mail, Adelaide, que nunca deu uma entrevista pessoalmente a nenhum veículo de comunicação. "Cumpro ordens do astral, a quem respondo", justifica a presidente da Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), entidade sediada em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A visita do papa não foi o primeiro evento paulistano a receber sua ajuda. Só em 2007, a prefeitura recorreu à fundação pelo menos seis vezes.

A FCCC relaciona entre seus supostos feitos a elevação de 29 graus centígrados na temperatura de Londres em 1987 (impressionado até a primeira ministra Margaret Thatcher), o deslocamento para o mar de temporais que castigariam o Rio de Janeiro em 2006, e o desvio de uma chuva para apagar incêndios florestais na Grécia em 2007.

"A entidade só faz alterações climáticas para beneficiar a população." Pertencente a uma tribo americana, o índio apareceria à médium desde os 7 anos de idade e se comunicaria num português "com sotaque caboclo". Às vezes, segundo ela, a entidade surge no meio da noite, para sussurrar alguma premonição em seu ouvido. "Durmo com um caderninho para anotar as revelações."

A prefeitura paulistana mantém contrato com a Cobra Coral desde 2005. No início do ano de 2007, o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, revalidou a parceria. "O convênio é inodoro, incolor e sem valor financeiro, apenas continuou", afirma Matarazzo.

Adelaide diz que não cobra nada das cidades para desviar os temporais. Mas pede, em troca, algumas obras para evitar enchentes. "Funcionamos como uma espécie de airbag: reduzimos os danos, mas as autoridades têm de fazer a parte delas", explica Adelaide. "O cacique não pode servir de muleta para os humanos."

O esoterismo e o mundo oficial são antigos parceiros no Brasil. Ministro de Minas e Energia no governo do general João Figueiredo, o engenheiro César Cals recorria às visões de uma médium para tentar localizar jazidas de minérios no subsolo brasileiro – e não fazia nenhum segredo disso. O chefe da Casa Militar do governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, general Alberto Mendes Cardoso, era médium e incorporava o espírito do "Dr. Amaro", através de quem diz ter curado muita gente.

Os convênios para domar o clima, no entanto, superam em ousadia todas as experiências anteriores de colaboração oficial vinda do além. A fundação nada cobra por suas operações, mas exige dos governantes a contrapartida na forma de obras contra enchentes ou secas.

Entre os empresários usuários constantes dos serviços do cacique, está o publicitário carioca Roberto Medina, do Rock in Rio. Em seu livro autobiográfico Vendedor de Sonhos, Medina escreveu: "O cacique já quase faz parte da empresa".

Alguns eventos em que a fundação foi chamada para atuar:

São Paulo
Brasil
  • Carnaval do Rio de Janeiro, em fevereiro
  • Jogos Pan-Americanos Rio 2007, em julho
  • Lançamento do foguete VSB-30, na base de Alcântara, no Maranhão, em julho
Outros países


Fonte
http://veja.abril.com.br/290709/
http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2026/

Anexos
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/
http://tv1.rtp.pt/noticias/